terça-feira, 12 de maio de 2015

Arapiraca e a criação de espaços públicos

Arapiraca, a segunda maior cidade do Estado de Alagoas, tem realizado, nos últimos 15 anos, grandes projetos de construção e revitalização de espaços públicos, como exemplo tem-se a Área verde Dom Constantino Leurs, criada em 2005 para favorecer a preservação ambiental e o convívio social. O Lago da Perucaba, que passou por obras de despoluição, pavimentação, paisagismo e urbanismo, sua inauguração ocorreu no dia 20 de março de 2009. Já no dia 28 de outubro de 2011 foi inaugurado o Bosque das Arapiracas com mais de 5000 mudas de Arapiraca, Ipê roxo, amarelo e árvores nativas da região.

Parque Ceci Cunha II - 2015

O Parque Municipal Ceci Cunha, localizado no centro da cidade de Arapiraca, possui importância para a população devido a sua capacidade de permitir um espaço de convívio urbano para as famílias arapiraquenses. Apresenta características distintas de uso, promovendo a capacidade de oferecer funções religiosas, cívicas e comerciais.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Espaços públicos - conceitos

Os espaços públicos fazem parte de um processo fundamental de produção das cidades. Historicamente, são nestes espaços que se desenvolvem as relações de vivência e coletividade de uma comunidade. Além de poderem ser concebidos como áreas verdes para reforçar a ideia de conservação e preservação da biodiversidade (PINA; SANTOS, 2012 apud GOMES at al, 2012). Avaliada pela sua dimensão social e humana, a importância de uma cidade é proporcional aos atributos urbanos de seus espaços públicos e aos predicados arquitetônicos que os delimitam. Esses e outros espaços de lazer são símbolos materializados na paisagem que transcendem ao tempo e o espaço local (GOMES et al, 2012).

Tais espaços são lugares projetados para uso cotidiano e suas formas mais conhecidas são as ruas, as praças e os parques. Estes locais são abertos e acessíveis a todas as pessoas. Trata-se de uma área de interação social na qual pessoas de diferentes segmentos compartilham de copresença para uma prática de civilidade e diálogo. Esses espaços de lazer são símbolos que, materializados na paisagem, transcendem o tempo e o espaço local (ALEX, 2008; GOMES et al, 2012).

Para Sun Alex (2008), praças, ruas, jardins e parques formam o conjunto de espaços abertos na cidade, que mesmo que não haja uma farta vegetação, respondem ao ideal de vida urbana em determinado momento histórico. Esses espaços, com funções, usos e inserção urbana diversos, exigem, consequentemente, projetos de natureza diferentes. Assim, o espaço público em nossa cultura vincula-se à acessibilidade de todos os indivíduos, moradores ou visitantes capazes de interagir livremente na mesma base, independente de sua condição social. Ainda segundo o autor, a localização de tais espaços na cidade, sua permeabilidade como acesso, a impressão que irradia e a atmosfera de seu interior, que convidam a adentrá-los, amplificam suas condições de espaços públicos. Outra característica refere-se à multiplicidade de usos urbanos que eles admitem, como o comércio, os serviços, o encontro, o lazer ou até mesmo o descanso.


De acordo com Paulo César da Costa Gomes (2002), além da ideia de liberdade e igualdade, os atributos de um espaço público são os que têm relação com a vida pública, e para que o mesmo opere uma atividade pública é necessário que se estabeleça, em primeiro lugar, uma copresença de indivíduos. O autor ainda afirma que tal espaço é, antes de tudo, “o lugar, praça, rua, shopping, praia ou qualquer tipo de espaço onde não haja obstáculos à possibilidade de acesso e participação de qualquer tipo de pessoa” (GOMES, 2002). É uma área de mistura social de diferentes segmentos, com diferentes expectativas e interesses que, ultrapassando suas diversidades e o particularismo, interagem em uma prática recorrente da civilidade e do diálogo.

sábado, 11 de abril de 2015

Condições da Avenida Ceci Cunha

Avenida Ceci Cunha (antiga Avenida do Futuro), antigo local das caminhadas e corridas, sofre com a deterioração de seu passeio. Boa parte devido à expansão das raízes das árvores, outra, talvez, pela degradação do próprio material. O local ainda é utilizado para caminhadas e corridas, porém, com menos frequência do que antes.

É perceptível que com a implementação de um novo espaço público que ofereça os mesmos tipos de usos os usuários façam essa transição. O que aconteceu quando o Parque Ceci Cunha foi criado e, logo após, quando o Bosque das Arapiracas foi implementado.

Com isto, vê-se que antigos espaços públicos começam a perder a frequência de utilização e consequentemente parte da manutenção. Um questionamento interessante a ser feito é: o que poderia ser feito para manter a manutenção constante de nossos espaços públicos, mesmo com a implantação de outro novos, fazendo com que eles continuem atrativos para a população?




terça-feira, 7 de abril de 2015

Ações sobre o ambiente construído

A Avaliação Pós-Ocupação é uma técnica para análise dos aspectos técnicos e de qualidade ambiental por parte dos especialistas e de aspectos mais subjetivos e de vivência, como a avaliação de satisfação, por parte dos usuários.  Esta análise é baseada em visitas ao local para observações comportamentais dos usuários para saber se o lugar está sendo usado da forma para o qual foi projetado, seus pontos positivos e negativos e o grau de satisfação por parte da comunidade. Ela também fornece dados importantes para futuras intervenções, gerando assim diretrizes para a melhoria de futuros projetos.

As ações humanas sobre o ambiente, natural ou construído, afetam de várias formas as gerações seguintes, assim como também os projetos arquitetônicos e urbanísticos afetam as respostas dos usuários, sejam elas respostas emocionais ligadas ao humor e predisposição, mas também às de satisfação psicológica com o ambiente. Cada indivíduo percebe, responde e reage de formas diferentes às ações sobre o meio, tais respostas são resultados dos processos cognitivos (ideais ou imagem que concebemos do mundo ou de alguma coisa), julgamentos e expectativas de cada indivíduo. As manifestações psicológicas nem sempre são evidentes, porém, são constantes e afetam a conduta das pessoas, na maioria das vezes inconscientemente (BRAGHIROLLI, 2010).

Praça Luiz Pereira Lima
Foto: José Júnior

Em se tratando de ambiente urbano, são vários os fatores que afetam, direta ou indiretamente, a maioria dos habitantes, entre eles a pobreza, a criminalidade e a poluição, que são fatores relacionados com a fonte de insatisfação com a vida urbana; O vandalismo é uma das manifestações mais comuns de insatisfação. As condutas agressivas em relação a elementos físicos e arquitetônicos, geralmente públicos ou situados próximos a lugares públicos. E isso se dá, na grande maioria, nas classes sociais menos favorecidas que estão submetidas à baixa qualidade de vida. As cidades também exercem grandes fontes de satisfação, elas geram grande poder de atração devido à heterogeneidade, movimentação e possibilidade de escolha (PÁRAMO, 2010).

Neste contexto os espaços públicos desempenham um papel fundamental, visto que eles possibilitam a prática da cidadania, da interação social e, principalmente, fornecem um ambiente propício para o relaxamento, a prática desportiva e lúdica.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Espaço público e o usuário

Os espaços públicos são de grande importância para a prática da cidadania da comunidade. Neles a população pode ter contato social, a prática de esportes e lazer. Em geral, são locais abertos onde não existe distinção para quem deve fazer uso. Os espaços públicos mais comuns são as vias públicas, praças, parques, áreas verdes e os largos.

Estes espaços têm passado por grandes transformações, como o seu formato, os usos, desde a utilização para fins religiosos, culturais e comerciais e a utilização da vegetação (ALEX, 2008). No entanto, em todas estas transformações o usuário sempre foi parte fundamental no desenvolvimento e uso dos espaços públicos abertos. Alguns deles foram criados para tentar separar a cidade da praça, criando ambientes exclusivos para determinadas classes sociais. Assim, percebem-se, durante a história, projetos de espaços públicos abertos com o intuito de abraçar a religiosidade, de abranger atividades comerciais ou para áreas de convivência. Tal espaço tem passado de um local considerado como apenas um espaço aberto da cidade para um local que tem a estética e o paisagismo como pontos importantes considerados e com o objetivo de abranger vários serviços, além de fazer com que o direito da cidadania seja exercido (ALEX, 2008). Para isto, é necessário que o ambiente seja convidativo e tenha uma boa variedade de usos para que os usuários desfrutem do lugar de maneira efetiva.

O usuário é a parte fundamental para compreender se o espaço está sendo utilizado de acordo com seus objetivos. A visão que o usuário tem do ambiente o qual frequenta vai influenciar em seu modo de interagir com o lugar e vai interferir, de maneira positiva ou negativa, na satisfação do mesmo.  O ambiente construído influencia no comportamento dos usuários de maneira a atraí-los ou não a frequentá-lo novamente. A percepção que o usuário tem do lugar aliado ao processo de cognição formado por suas memórias e seu conhecimento de mundo. Como um local tanto de convívio e permanência como de passagem, a praça assume um papel muito importante para o desenho urbano e o desenvolvimento da cidade como um todo. Servindo de atrativo para o comércio, de ponto nodal ou marco, além de servir para o bem-estar da comunidade e propiciar um ambiente relaxante ou apenas um local para descanso.

Esta compreensão pode ser analisada com ajuda de alguns métodos utilizados pela Avaliação Pós-Ocupação, que fornece maneiras de obter informações de como os usuários avaliam o ambiente construído.

Trecho retirado do TCC que se encontra disponível para download no blog

terça-feira, 31 de março de 2015

Parque Municipal Ceci Cunha - Breve histórico e caracterização do local

A implantação do Parque Municipal Ceci Cunha começou a partir da década de 90 e para a sua viabilização a prefeitura transferiu os moradores que viviam no local para um conjunto habitacional por meio de doação de novas casas.

Até a década de 60 o local era constituído de um espaço vazio e alagadiço onde existia a lagoa das Olarias, uma área de várzea do riacho Piauí. O lugar era desvalorizado e pouco atrativo. A prefeitura então decidiu dotá-lo de infraestrutura e transformá-lo em um lugar mais coeso à área central. Assim, houve o aterramento da área da lagoa, canalização e ocultação das águas poluídas do riacho para a construção do parque. Isso gerou várias alterações sociais e físicas nas imediações, uma delas é a crescente especulação imobiliária.

O Parque Municipal Ceci Cunha é um dos principais espaços públicos da cidade e um dos poucos que permite o uso efetivo. Está situado na área central da cidade e apresenta uma área de aproximadamente 11 mil metros quadrados. O parque é um grande marco na cidade e serve de referência para a maioria da população. Muito utilizado como ponto de encontro, ainda tem um grande papel como ponto nodal urbano, pois abriga um terminal rodoviário no qual embarcam e desembarcam centenas de pessoas todos os dias de várias cidades vizinhas. O Parque é dividido em três grandes partes, o Parque Ceci Cunha I, que abriga em seu interior equipamentos urbanos como quadra de areia, uma praça de skate e um ginásio de esportes (João Paulo II), além de sediar o parque de diversões todos os anos na festa da padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho que acontece no período de 23 de janeiro a 02 de fevereiro. E o Parque Ceci Cunha II que abriga muitas ofertas de serviços e comércio, como quiosques, lanchonetes e um ponto de táxi. Ainda abriga o mercado do artesanato, onde artesãos comercializam seus produtos e uma tenda para apresentações artísticas. Estes setores são mais utilizados como área de convivência e permanência.



Localização do Parque Municipal Ceci Cunha
Fonte: Google Maps

domingo, 29 de março de 2015

Bibliografia

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